Compositor: Não Disponível
Desacorrentado, irreprimido
Indomável, incontrolável
Desconhecido
Não mais se encolhendo sob os papéis
De nossos seres
Nós devemos recuperar nossa energia vital
Única e imprevisível
Costas não se curvam mais na corrida louca
Da produção e consumo de recursos
Essa teia de dominação
Essa teia de mediação
De experiência limitada
E limites claramente definidos
Nós repreendemos esta terra devastada
Cheia da repulsividade do pavimento e cimento
Uma selva de concreto? Não
Um santuário eterno para a submissão e a morte
Uma falsa selva prostrada e que se conforma com a vontade do homem
Aquelas videiras e arbustos que dobrariam o joelho
Uma caricatura de liberdade, uma afronta à vida
Buscamos o que só pode ser encontrado no imapeável
O desconhecido, o incognoscível
E deste empreendimento nunca podemos recuar
Nós fomos recrutados com sangue
E o sangue canta